Conheça alguns processos de uma padaria

Publicado em 26 de Janeiro de 2017

Ao montar ou modernizar um estabelecimento na área de alimentação há sempre um grande investimento em equipamentos e esse dinheiro deve ser muito bem aplicado para não gerar arrependimentos.

Além de leis que estabelecem regras quanto à higiene e quanto ao manuseio e ergonomia dos equipamentos, ainda se deve levar em consideração as funcionalidades e o design para que o ambiente fique harmonioso e prático.

Em quase todos os setores de uma padaria é necessário uma balança e em cada um deles as especificações são diferentes. O coordenador nacional de vendas da área comercial na Toledo do Brasil, João Paulo Nogueira explica o que cada setor deve ter.

“No recebimento, a balança deve ter plataforma em aço inoxidável, para evitar o risco de contaminação”, conta Nogueira. Além disso, segundo ele, a capacidade e a dimensão da plataforma devem ser levadas em consideração, de acordo com a necessidade do estabelecimento e da quantidade de materiais recebidos. “Ter uma balança nessa etapa é importante para fazer o controle do que é entregue, se a quantidade que chegou é a mesma solicitada ao fornecedor e evitar prejuízos”, completa.

Nos bastidores da cozinha, a balança é essencial para acertar a medida. “Nessa área, é preciso se atentar à precisão da balança que deve ser de no máximo 5 g”, afirma o especialista da Toledo do Brasil. A capacidade média para essa necessidade é de 15 kg e o prato deve ser de aço inoxidável também.

A maioria das padarias e confeitarias trabalha com produtos pré-embalados. Nesses itens, a legislação da Anvisa exige que venham informações básicas como tara, peso, preço por quilo, total a pagar, datas de embalagem e de vencimento, além dos ingredientes e informações nutricionais na etiqueta. “Para esse tipo de produto é interessante que a balança tenha impressora integrada, além de ter a possibilidade de ser automatizada”, conta João.

Para o consumidor final, o mais marcante nesses estabelecimentos é a balança do balcão, aquela que pesa os pãezinhos e os frios, ou na parte de self service que muitas padarias já incorporaram. “Essa balança não precisa ter impressora, e sua precisão deve ser de pelo menos 2 g”, explica o coordenador nacional de vendas.

Outro item obrigatório por lei é a precificação dos produtos nos pontos de venda, que podem ser automatizados através das etiquetas de gondolas e tabela de preços visíveis no estabelecimento, as quais são possíveis automatizar. “Se forem digitais, podem ser facilmente atualizadas e conter informações diferentes como propagandas, promoções, notícias. Acaba se tornando mais um canal de comunicação com o cliente, além de tornar o processo mais simples, eficiente e confiável”, sugere João Paulo.

Claro que não poderia faltar o fatiador de frios. Na hora de adquirir um equipamento essencial como esse, o proprietário deve pensar na segurança de seus funcionários, além de evitar o prejuízo com multas por não seguir a NR-12 do Ministério do Trabalho e a Portaria 371/2009 do Inmetro, que garantem proteção contra acidentes ao operador. Além disso, “é importante olhar a facilidade de limpeza, o tamanho da peça a ser fatiada e se o volume de frios é grande, para saber se será automático ou manual”, aconselha Nogueira.

Como recomendação geral, na hora de adquirir algum desses equipamentos, é importante que o comprador verifique se há o selo e o lacre do órgão de inspeção. “Todo equipamento também sai de fábrica com uma placa constando o número da portaria de aprovação do Inmetro e o selo de verificação inicial”, diz o especialista.

 

 

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