O armazenamento de grãos exige precisão e controle em todas as etapas dentro da porteira, da colheita à expedição. Falhas nesse processo podem resultar não apenas em perdas de produtividade, mas também em fraudes operacionais, desvios de produto e inconsistências na pesagem. Cada erro, por menor que pareça, representa prejuízo financeiro e risco à credibilidade do negócio.
Para garantir integridade, rastreabilidade e eficiência, a Toledo do Brasil oferece soluções completas de pesagem, automação e calibração que asseguram o funcionamento correto dos sistemas e evitam falhas humanas ou técnicas.
Neste artigo, Flávio Gonçalves, gerente da área de Suporte Técnico da Toledo do Brasil, explica como o atendimento especializado da empresa atua diretamente na prevenção de falhas e fraudes e no aumento da confiabilidade dos processos de armazenagem. Leia nosso texto entenda.
Os principais desafios do armazenamento de grãos no Brasil
O armazenamento de grãos é um dos grandes gargalos do agronegócio brasileiro. Segundo Flávio Gonçalves, o país possui uma capacidade estática de aproximadamente 200 milhões de toneladas, enquanto a produção anual ultrapassa 370 350 milhões — um déficit que evidencia a urgência de investimentos em infraestrutura.
Sem estrutura própria, muitos produtores dependem de armazéns terceirizados, ficando sujeitos a custos adicionais e a riscos de confiabilidade. “Além dos custos, essa dependência pode gerar insegurança, já que nem sempre os equipamentos de terceiros passam por manutenções e calibrações adequadas, além de não oferecerem o mesmo nível de precisão e controle que uma operação própria garantiria”, explica Flávio.
Mesmo entre os produtores que investem em armazenagem, a ausência de controles adequados bem como de manutenções preventivas e calibração dos equipamentos ainda é um problema recorrente. Muitas estruturas são erguidas com alto investimento, mas sem sistemas de pesagem, rastreabilidade e monitoramento eficientes. Essa lacuna abre espaço para falhas operacionais, desvios e até roubos de carga. “Não adianta ter apenas o armazém. É preciso ter controles que garantam que tudo o que entra e sai será registrado corretamente. Além disso, é necessária a calibração dos equipamentos de pesagem periodicamente”, reforça.
Para ele, estrutura, segurança e confiabilidade são os três pilares de um armazenamento eficiente. Embora o mercado tenha avançado, ainda há uma grande lacuna a ser preenchida. “O setor está correndo atrás, mas ainda existe muito espaço para evolução”, observa Flávio. Nesse contexto, a tecnologia de controle — como balanças, automação e sistemas integrados — é essencial para garantir precisão, segurança e eficiência em toda a operação.os lá — hoje, amanhã e nos próximos anos. Ele não compra só um equipamento, ele compra segurança.”
Armazenamento de grãos: por que a estrutura correta é essencial para qualidade e rendimento
Ter uma estrutura adequada de armazenamento de grãos vai muito além de guardar o produto — trata-se de uma decisão estratégica que impacta diretamente a qualidade, o rendimento e arentabilidade da safra.
De acordo com Flávio, quando o produtor não possui armazém próprio, ele fica totalmente dependente de terceiros, tanto para armazenagem quanto para etapas como pesagem e secagem.
Essa dependência limita o controle sobre o processo e reduz o poder de negociação. “O produtor que tem armazenagem própria pode armazenar o grão e vender quando o preço estiver mais vantajoso. Já quem depende de terceiros precisa vender imediatamente, sujeito ao preço de mercado”, explica Flávio.
Além disso, a ausência de equipamentos adequados de secagem pode comprometer o produto. Se o grão estiver com níveis elevados de umidade, há desconto no valor da saca no momento da venda. Outro problema recorrente é a mistura de grãos de diferentes qualidades em armazéns terceirizados, o que reduz a pureza e o padrão do produto final.
Com o controle adequado e equipamentos confiáveis, o produtor preserva a qualidade do grão, amplia a janela de venda e otimiza o retorno econômico da safra.
Estruturas de armazenagem: silos de concreto x silos metálicos
Ao falar sobre os diferentes tipos de armazenamento de grãos, Flávio explica que a escolha da estrutura ideal depende diretamente da logística e da capacidade operacional de cada produtor ou indústria.
Os silos de alvenaria ou concreto são adequados para armazenagem em larga escala por possuírem capacidade estática superior além longa vida útil; por outro lado, a construção é mais demorada e possui custo elevado.
Nas propriedades rurais, predominam os silos metálicos cilíndricos, de menor capacidade individual, mas que permitem a instalação de várias unidades e para diferentes finalidades no mesmo local.
Segundo Flávio, essa configuração oferece uma vantagem importante: o melhor controle e segregação dos produtos.
“Imagine um silo gigantesco de 40 mil toneladas: separar o produto por faixa de umidade ou classificação em uma propriedade rural é muito mais difícil do que se eu tiver quatro silos de 10 mil toneladas cada. Adicionalmente, uma estrutura de armazenagem necessita de silos para diferentes finalidades como por exemplo: silo para armazenagem, silo secador, silo de espera (silo pulmão), silo de expedição”, explica.
De acordo com ele, a definição do modelo ideal de armazenagem deve considerar o objetivo da operação — se voltado à produção industrial de larga escala, como a de etanol de milho por exemplo, ou à estocagem agrícola diversificada das fazendas.
Como as soluções Prix da Toledo do Brasil atua na prevenção de falhas na armazenagem de grãos
De acordo com Flávio, muitos dos problemas ligados ao armazenamento de grãos estão relacionados à falta de controle. Isso ocorre, principalmente, porque grande parte das fazendas está em locais remotos e as operações dependem diretamente de pessoas — o que abre margem para falhas operacionais, ausências e até intervenções intencionais, como desvios e fraudes.
Para eliminar essas vulnerabilidades, a Toledo do Brasil atua na implantação de sistemas de pesagem, controle integrados ou rotina de manutenções e calibrações que garantem rastreabilidade e segurança em todas as etapas da operação — desde a entrada do veículo até a expedição do produto.
“Quando você coloca sistemas de pesagem e controle dentro desse contexto, fecha a porta para muitos tipos de vulnerabilidades as quais impactam diretamente a rentabilidade do produtor rural”, afirma Flávio.
Ele explica que, embora a balança seja um elemento essencial, não basta apenas tê-la instalada. É preciso combiná-la com softwares, hardwares e sistemas de automação que assegurem a pesagem correta, sem interferências humanas ou fraudes, além de implementar um plano de manutenção preventiva e calibração regular com o intuito de manter a precisão metrológica.
Além disso, o controle se estende à portaria e à expedição, garantindo que apenas veículos autorizados acessem o pátio e que o carregamento ocorra somente mediante identificação e liberação prévia no sistema.
Flávio resume de forma simbólica a importância desses controles: “A balança é a caixa registradora do cliente — é ali que ele computa tudo o que entra e sai da propriedade. Já o silo é o cofre. E, assim como em um banco, só deve ter acesso ao cofre quem realmente está autorizado.”
Segundo ele, essa integração entre pesagem, controle e automação é o que garante a confiabilidade e a segurança das operações, evitando erros que, mesmo de poucos centímetros na posição de um caminhão sobre a balança, podem representar toneladas de prejuízo.
A importância da manutenção preventiva e calibração no campo
Além de possuírem equipamentos de pesagem, é importante que as propriedades dotadas de estruturas de armazenagem tenham rotinas de manutenção preventiva e calibração das balanças para que a precisão e exatidão destas estejam sempre em conformidade metrológica.
“A balança rodoviária por exemplo é um instrumento e, assim como todos os outros tipos instrumentos, requer calibração periódica. É comum nos depararmos com equipamentos “não conforme” em propriedades com grandes estruturas de armazenagem em decorrência da ausência de calibração ou manutenção das balanças. O impacto na margem do produtor é direto.”
A Toledo do Brasil conta com Assistência Técnica a qual possui mais de 420 técnicos próprios além de aproximadamente 80 caminhões de calibração espalhados em 24 filiais pelo país para prover este recurso tão importante aos clientes que possuem estruturas de armazenagem.
Diferenciais tecnológicos e funcionais das soluções Prix da Toledo do Brasil
Um dos grandes diferenciais das soluções Prix da Toledo do Brasil é que todos os produtos e sistemas são projetados especificamente para ambientes industriais e agrícolas, que exigem alto desempenho em condições extremas.
Flávio explica que, em regiões produtoras como o Centro-Oeste, os equipamentos precisam operar sob temperaturas superiores a 40°C, com exposição constante a poeira e umidade.
“Não adianta usar o mesmo tipo de dispositivo aplicado em condomínios ou ambientes urbanos — ele não vai resistir a um ambiente hostil como o do campo”, destaca.
Por isso, os equipamentos Prix são desenvolvidos com materiais e componentes de alta durabilidade, garantindo confiabilidade e vida útil prolongada mesmo sob condições severas.
Outro diferencial está na expertise acumulada da Toledo do Brasil, que há décadas desenvolve tecnologias de pesagem e automação voltadas a esse segmento. O software Guardian, por exemplo, é utilizado há mais de 20 anos e incorpora todo o know-how técnico da empresa em pesagem, controle, rastreabilidade e segurança de processos.
Enquanto outros sistemas de gestão (como ERPs convencionais) são focados em tarefas administrativas — como emissão de notas fiscais e controle de estoque —, o Guardian e os sistemas Prix são projetados para tratar os detalhes específicos da pesagem e estabilização, garantindo resultados precisos.
“Pequenas diferenças na estabilização da balança por exemplo podem gerar erros de 20, 30 ou 40 quilos por operação. E, quando se faz dezenas de pesagens por dia, isso representa um grande prejuízo que impacta diretamente no bolso do produtor rural. Com a Toledo do Brasil, o cliente tem a segurança de quem é especialista no assunto e, a garantia de que cada pesagem será feita da forma correta”, explica Flávio.
Além disso, as soluções Prix podem ser integradas aos sistemas de gestão das empresas, o que proporciona agilidade, conectividade e controle total das informações.
Conclusão
A confiabilidade nos processos de armazenamento de grãos depende diretamente da precisão das pesagens e da integração eficiente entre sistemas. Com tecnologia desenvolvida para ambientes industriais e suporte técnico especializado, a Toledo do Brasil assegura que cada etapa — desde a colheita até a expedição — seja executada com segurança, rastreabilidade e controle total.
Ao reduzir falhas operacionais e prevenir fraudes nos registros de pesagem, as soluções da Toledo do Brasil contribuem para operações confiáveis, transparentes e rentáveis.
Entre em contato com o time de especialistas da Toledo do Brasil e descubra como podemos fortalecer o desempenho e a confiabilidade do seu sistema de armazenagem.
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